terça-feira, 1 de abril de 2008

1º DE ABRIL DE 2008

É VERDADE: MENTIRA PODE SER UMA DOENÇA A SER TRATADA

Médicos dizem que o ato de mentir em excesso deve ser entendido como sinal de uma patologia

Alguma vez na vida, todos nós fomos convidados a cair na tentação de inventar algo. A mentira, segundo especialistas, é inerente ao ser humano. Mas será que essa mentira surge por sobrevivência ou por mera vaidade?

Seja como for, estudiosos são unânimes em dizer que o ato de mentir em excesso pode ser sinal de uma patologia. O comportamento, explicam, pode começar com pequenas inverdades e terminar em quadro clínico.

"A mentira em excesso ou compulsiva certamente deve ser considerada um distúrbio a ser tratado", ressalta o psicanalista Guilherme Massara, professor do departamento de psicologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A psiquiatra Cristina Vaz Rodrigues explica que, quando o ato de mentir passa a comprometer a pessoa na vida social, existe um transtorno de personalidade.

"O sociopata (ou psicopata), a histéricaneurótica e o usuário de drogas são exemplos de quem usa a mentira para alimentar sua doença e para se reafirmar como pessoa", afirma. O psicanalista alerta, no entanto, que não existe um tipo padrão de mentiroso. "Não há, sob o ponto de vista psicanalítico, um estereótipo do mentiroso", disse.


É CIENTÍFICO: PESQUISA REVELA QUE MULHERES MENTEM MELHOR

Mulheres mentem melhor do que homens, segundo uma pesquisa divulgada pela universidade escocesa Queen Margaret. O estudo afirma que as mulheres costumam se manter mais no controle quando mentem, enquanto o sexo oposto se perde em pausas e hesitações.O jornal inglês Daily Telegraph, citando a pesquisa da universidade, da cidade de Edimburgo, afirma que os homens tendem a usar expressões como “ahn” quando mentem sob pressão. Robin Lickley, do Departamento de Idiomas e Linguagem da Queen Margaret, admitiu que não se sabe o que causa as diferenças na hora da mentira.

Fonte: SuperNotícias